Roda de Conversas - A Consciência Negra

(Profº Manoel Filho)

    A consciência negra deve ser despertada para combater as desigualdades sociais em um imenso país chamado Brasil.

    Após criada a consciência busca resistir e avançar com as lutas sociais por mais direitos  individuais dos brasileiros.

     Para tanto utiliza-se de vários meios para conseguir tal objetivo. Um deles é a Roda de Conversa onde convidados e estudantes sentam-se, argumentam seus pontos de vista e contra argumentam e conclamam a participação do grupo como um todo. E, ao seu final, apresentam-se as conclusões finais retiradas da roda de conversa.

    Na primeira Roda de Conversas o tema abordado foi o de Ser Negro na Bahia. Para compor a mesa tivemos o prazer de estar nesse momento de efervescência cultural os Estudantes: Caio Victor, Jéssica Ferreira, Manuelle, Maria Clara, o Sociólogo (comunidade) Josenildo Cruz e o Professor  Manoel Filho.

    Para acontecer a sequência foi: o negro trazido para a Bahia como Escravizado; O mal estar histórico por não se discutir a escravização como se deveria  discutir; De onde vieram os negros; Qual a contribuição deixada pelos negros? Qual o impacto da consciência de uma nação sobre o negro? Onde um grupo manda e outro obedece de modo pleno; O negro é ocupa um não lugar, sendo invisível; Miscigenação; Silenciamento; Resistência; Mãe solteira, negra, espancada, violentada, nordestina, gorda, periférica e candomblecista; Se não sei de onde vim, não sei para onde vou.
    Em resposta ao proposto o sociólogo e membro da comunidade de Mussurunga comentou que: "Ser negro na Bahia é lutar, é transformar-se para melhor. Quando se sabe o que quer tem um ponto de partida. Tem que ter foco e aprender a filtrar informações e lutar pelo que realmente deseja." E finalizou afirmando que "Devemos construir uma visão dentro da diversidade e tornar sólida as resistências às informações tendenciosas."
    O grupo de estudantes, ainda sem o traquejo devido, não se sentiram à vontade para falar, a exceção de Manuelle que deu seu depoimento sobre os desafios de estar em escola pública, após pertencer a rede privada de ensino. Mas que cresceu como pessoa e teve muito aprendizado..
    Já a estudante Jéssica deu um importante depoimento conclamando a todos os alunos de buscar o melhor em suas vidas e tornar-se cidadãos atuantes e de resistência as injustiças sociais. Também que caminha para uma definição de vida dentro de padrões aceitáveis e que terá muita luta pela frente até conseguir alcançar os objetivos de vida.
    Enfim lutar é preciso e ter objetivos de vida também.