Informativo de Utilidade Pública: Coronavírus x Gripe


(Profº Manoel Silva Filho)


O novo coronavírus tem se tornado um tema de grande destaque na mídia nacional e internacional. Há casos confirmados no Brasil e outros milhares de ocorrências no mundo todo. O vírus ainda está sendo analisado e estudado por cientistas de vários países. A evolução da doença denominada de COVID-19 é causada por um vírus, que se encontra ainda em observação e que em muitos casos há possibilidade de confundir-se com os sintomas de uma gripe comum.
Até agora, os pacientes infectados pelo novo coronavírus apresentaram os seguintes sintomas: Febre, Tosse, Dificuldade em respirar e Falta de ar.
Por não possuir sinais específicos ou que se confundem com a gripe comum, os casos suspeitos, só serão confirmados se há ou não a contaminação pelo vírus, através de testes feitos em laboratórios. Esses testes para diagnóstico de um quadro de suspeição é feito tanto por Laboratórios de Saúde Pública quanto na rede particular através dos laboratórios e grandes hospitais. O teste a ser realizado é por biologia molecular para a detecção do agente (vírus) SARS-CoV2.
É importante que em caso de suspeita, procurar o hospital imediatamente para a realização de exames. Antes de receber o diagnóstico definitivo e em qualquer circunstância, o paciente deve evitar a automedicação e o auto diagnóstico.

·         Diferença entre gripe e coronavírus



Fonte: OMS

A gripe, também chamada de influenza, é um dos tipos mais populares de infecção respiratória. Os sintomas da gripe são: Febre acima de 38ºC, Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas, Calafrios e suores, Dor de cabeça, Tosse seca e persistente, Fadiga e fraqueza, Congestão nasal, Dor de garganta.
Importante mencionar que a influenza pode ser identificada dois dias após o seu surgimento. Já o novo coronavírus possui um quadro mais demorado e o SARS-CoV2 pode gerar mais casos graves do que a gripe. Além do que, apesar da gripe apresentar sintomas muito semelhantes à Covid-19, o que levanta as suspeitas da infecção pelo novo coronavírus são alguns critérios epidemiológicos, tais como: Viagens: Ter viajado para fora do Brasil nos últimos dias; Contato com contaminados: Ter tido contato direto com pessoas diagnosticadas com COVID-19 nos últimos 14 dias; Contato com suspeitos de contaminação: Ter tido contato com pessoas que estão em isolamento domiciliar com suspeita de COVID-19.
Alguns grupos de pessoas ainda apresentam maior possibilidade de evolução no quadro do novo vírus, exigindo observações mais apuradas e intensas da equipe médica: idosos, pacientes com doenças reumatológicas ou autoimunes, HIV, pacientes hipertensivos ou qualquer doença que mexa com o sistema imunitário.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, algumas medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Os cuidados mais recomendados são: Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel; Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir; Evitar aglomerações se estiver doente; Manter os ambientes bem ventilados; Não compartilhar objetos pessoais, como garfos e copos.

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