Pré Jornada Pedagógica - 4º dia: 04/03/2021

(Profº Manoel Filho)

•  Danilo Souza subsecretário de estado - abre a live e convida o senhor secretário de estado Jerônimo Rodrigues para sua mensagem. Na sequência salienta a importância da permanência em sala de aula ou em suas residências de todos os estudantes da Bahia; de como é importante implementar a rede de apoio aos estudantes, fazendo com que haja um retorno e uma permanência do estudante em uma Bahia mais justa e digna;

• ·    Jerônimo Rodrigues – demonstra o respeito e o sentimento às pessoas que se encontram hospitalizadas ou com perdas de entes queridos. Também mostrou preocupação com o retorno e a permanência do estudante na escola, mas juntos com os profissionais e entidades ligadas à educação a pretensão é crescer e dialogar cada vez mais. Em um momento muito especial o doutor Veras apresentou-se com o debate provocativo, experiente e questionador mostrando que o “tenta mais um pouquinho” se mostra uma verdade que nos faz movimentar e ir em frente. Sobre as palavras do representante da Ubes, o senhor secretário reafirmou a importância dos temas densos. Ao término o senhor secretário afirmou que não abrirá má de acolher cada um dos estudantes, bem como, tratando com autonomia e independência  os seus representantes.
  

•  Rosário Muricy - no quarto dia da pré jornada foi afirmado que o “novo” está posto e, por isso, deve-se recomeçar com força e união de todos. Nesse contexto, a ideia é a de ressignificar o retorno às aulas, onde o “novo” faz parte do processo.

• Marcelo Veras (psicólogo) - inicia o diálogo com uma reflexão sobre a importância da atividade laboral, por mais invisível que seja. De todos os dispositivos humanos, o mais importante e especial é o ouvir. Ninguém vai para a sala de aula se não tiver um projeto de futuro e o desejo de melhorar de vida. Em pesquisa realizada no exterior observou-se que o tempo médio de permanência de uma pessoa na tela de um computador, tablet ou celular foi de apenas 20 segundos. Psiquicamente, o tempo é incorporado por 3 estágios a saber: 1º tempo: o instante de ver; 2º tempo: o entender o que se vê (é o tempo de compreender e do diálogo) e 3º tempo: concluir (são seus- o professor, jornais, revistas, televisão, internet, etc). As mídias notaram isso e fizeram um encurtamento do tempo: vê e compartilha muito rapidamente.  E isso causou o chamado efeito criação de uma bolha, onde os dois momentos principais são rápidos e a compreensão ficou muito pequena. Por isso, é importante oferecer às pessoas um tempo para compreender quando se pressente um perigo de vida e para evitar um consumação de um suicídio, por exemplo, deve-se sempre procurar se despedir da pessoa no tempo futuro. A vida não é virtual e a consequência desse não entendimento teve como consequência levar as pessoas a não ouvir. Nesse momento atual, com a pandemia, o mundo virtual passou a ser usado como forma de comunicação e de encontrar pessoas. E isso deveria ser o mais correto, o objetivo principal na sua utilização. O professor tem necessidade do corpo humano e no atual contexto o homem passou e pode estar virtualmente se relacionando .

• Cibele Amado – com palavras muito fortes e importantes a palestrante apresentou os verbos que acompanham as ações da Secretaria de Educação, são eles: escutar, acolher e cuidar. E continuou tratando da importância da formação continuada das equipes técnicas, que tem como objetivo o fortalecimento das aprendizagens dos estudantes da rede pública de ensino do estado da Bahia. Lembrando que a fase de cursos é do professor e para isso se inscrevam.

• Michele Cruz – ninguém tem respostas nesse contexto. E a continuidade se faz necessária porque há alterações e temos que atuar com ele, com a consciência de que será oferecido para diferentes atores.

• Iuri Rubim – a plataforma Anísio Teixeira integrada inclusive com celulares, apresenta possibilidades e ferramentas sem resistências e apresentando facilidade de download muito fácil.

• Rainer Wendell – no retorno remoto há necessidade de busca ativa de nossos estudantes. Agora a busca é do estudante, é identificar quem tem maior possibilidade de não retornar. A preocupação com a evasão e o abandono escolar não é um problema apenas para o estudante, mas para a escola, a comunidade e o desenvolvimento futuro do país. E mais, nunca é demais lembrar que a educação é um direito constitucional de todos e deve-se procurar reverter-se o quadro de evasão ou abandono. Para tanto será utilizado a estratégia da busca ativa que deve mobilizar a comunidade escolar como um todo, inclusive a rede de proteção à Infância e a Adolescência. O motivo é a ausência do aluno por um período muito longo em função da pandemia. Os pilares da estratégia da busca ativa são o mapeamento (jovens fora da escola), contato  (com família e envolvimento da comunidade escolar), articulação (movimentos sociais, igrejas, associações) e monitoramento (acompanhar os estudantes no período letivo). As ações: levantar a situação do estudante; identificar as principais causas econômicas e sociais que geram o abandono e a evasão escolar e identificar os motivos do estudante que está com o status da desistência-abandono do porquê ter deixado a escola, dentre outras coisas.

• Jocivaldo Anjos – inicia com as seguintes palavras: é um ano com particularidades, mas com muito carinho. Muito firmeza em suas colocações, o palestrante  discorreu sobre os desafios da educação e da importância de cuidar de pessoal em um ano com particularidade, mas que será tratado com muito carinho e atenção às pessoas. Sabedores de que os desafios da educação e da importância da participação estudantil, incentivou em sua fala a participação estudantil na vida escolar e no dialogar como princípio educativo. Também atentou à necessidade de incentivar a criação de Grêmios para fomentar os espações de participação estudantil. Outro programa é o de líderes de classes que busca auxiliar professores, escola e ao próprio estudante. Uma das suas funções é atuar como articuladores , juntamente com a direção das Unidades Escolares, em programa e projetos estratégicos da educação, visando a formação de cidadãos críticos e com atuação social.

• Iago Alves (UBES) – Iniciou com a frase em que menciona que o momento é de aconchego. E seguiu tratando da organização estudantil e de sua importância para todos. A UBES está atuando na ajuda à busca ativa, procurando atrair e informar estudantes para o retorno remoto. O momento é de sofrimento com perdas de pessoas queridas, mas há necessidade do retorno do estudante às salas de aula, mesmo não presencial. E enfatizou que o governo do estado deu vozes ao estudante no Conselho Estadual de Educação. Por fim, a UBES está presente no processo político de uma nova escola.